domingo, 10 de agosto de 2008

Se retorce entre a dor de sentir falta, e o ciúme de um tempo que que nunca será seu. Porque você não tem o corpo que seria desejado, nem a mente que lhe seria refúgio. E toda a verdade, não passa de pontos de vista. Lhe tenha tão perto, que o medo de unir-se, seja real.
Diga que toda noite fora perfeita, enfim convencerá-se de que tenha realmente sido. Quiçá, engane o seu corpo, como tantas vezes fizera com o tempo. Sorria e use o esquecimento como um refúgio seguro e claro. Mas lembre-se que trará consigo solidão, bem como inexpressividade.
Um dia chegará dizendo que chorou, sentiu falta da presença de quem sempre ousou estar. E vai sentir o ciúme como um ácido que corrói sua estrutura. A dor da ineficiência ao cuidar daquilo que sempre fora seu pertence. Culpará o tempo, o espaço, mas assegure-se que não será simples o bastante para culpar a nós dois.
Eu não fora boa o bastante. Não fui aquela que te arrancou noites de sono com lembranças, e sim aquela que não soube portar-se perante a seus amigos.
Você fora quem se envergonhara de dizer que me amava e que preferira os outros a mim.
Tudo como flores de plástico...

Um comentário:

Vinícius Rennó disse...

"As flores de plástico não morrem", mas podem ficar empoeiradas.